No último domingo, dia 26 de abril, a ONG Chicote Nunca Mais fez mais um resgate de cavalo em situação de maus-tratos. A pedido do veterinário da Vigilância Sanitária, a entidade deslocou-se de Porto Alegre até Gravataí, na Região Metropolitana, e resgatou uma égua que tinha sofrido agressão, já que o Poder Público alegava não ter local para abrigar. O animal atualmente está com um fiel depositário, em fase de recuperação nutricional e tratamento dos ferimentos.
Além desse eqüino, a Chicote Nunca Mais cuida de Vitória e Guerreira - foto abaixo, mãe e potrinha que foi mordida por cães, que ainda está mamando, ambas recolhidas em Cachoeirinha, cidade próxima da Capital. Também há uma égua magrela do Projeto Resgatar, que está sendo recuperada, e os custos de um resgate frustrado no Morro da Cruz - região com alto índice de criminalidade, onde precisou ser pago o transporte de caminhão, mesmo sem se conseguir levar embora o cavalo ferido.
Entre custos com ração, medicação, tratamento e hospedagem, a entidade já acumula uma dívida de R$ 970. Para ajudar a proteger o animal-símbolo do Rio Grande do Sul, é possível colaborar com o trabalho voluntário da Chicote Nunca Mais através de doações na Caixa Econômica Federal, agência 1591, poupança 013.00.000.179-0.
Fonte: ANDA
sábado, 2 de maio de 2009
ONG Chicote Nunca Mais resgata égua maltratada em Gravataí
Postagem por Giovanna às 15:13 3 comentários
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Abaixo-assinado pelos animais
projeto de lei visa descriminalizar maus-tratos a animais
http://www.petitiononline.com/artigo32/petition.html
Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 4548/98 que está apensado ao projeto de lei número 3981/00 e que propõe que seja removida do artigo 32 da lei federal número 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) a criminalização de atos de maus-tratos a animais domésticos ou domesticados.
Há mais de 10 anos, esse é o principal recurso legal que garante a punição de pessoas que cometem atos de maus-tratos contra animais. A aprovação desse novo projeto de lei implicaria na remoção da caracterização de crime para aqueles que maltratam animais, basicamente denotando tal comportamento como aceitável.
Acompanhe o andamento da campanha acessando: http://veddasartigo32.blogspot.com/
Manifeste-se nessa campanha que o VEDDAS inicia agora assinando o abaixo-assinado que será entregue ao Congresso Nacional e será usado na campanha em conjunto com outras ações.
A petição preparada pelo VEDDAS está disponível em:
http://www.petitiononline.com/artigo32/petition.html
ASSINE, REPASSE, CONTRIBUA
– leva apenas alguns segundos e fará toda a diferença para milhares de animais! –
IMPORTANTE: Digite o seu nome, e-mail e cidade com atenção. Use um endereço de e-mail válido, do contrário a sua assinatura será removida pelo servidor. Ao final, certifique-se de clicar em “Approve Signature” para que a sua assinatura seja efetivada. Você receberá uma mensagem de e-mail em inglês (a petição está hospedada em site estrangeiro) apenas informando que a sua assinatura foi registrada. Não é necessário responder a essa mensagem.
Assine aqui: http://www.petitiononline.com/artigo32/petition.html
Postagem por Egon Henrique às 09:40 0 comentários
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Feira de animais acontece neste sábado na estação SL da trensurb
O Grupo de Amparo e Defesa dos Animais (GADA) estará na Estação São Leopoldo neste sábado, com mais uma feira de cães e gatos para adoção. A feira funcionará das 9 às 13 horas no pátio externo da estação, na Avenida João Correia.
O Gada foi criado há cerca de um ano. Os animais doentes e feridos são recolhidos das ruas e recebem tratamento e alimentação. O fato do grupo ainda não ter uma sede própria não é problema para os voluntários, que cedem suas próprias residências como casas de passagens até encontrarem um lar para os animais. As despesas com compra de ração e remédios também são doações dos voluntários, já que Grupo de Amparo ainda não conta com nenhum programa de doação externo.
Na primeira edição da feira, em abril, foram adotados sete cães e um gato. Para este sábado, seis cães e cinco gatos, entre adultos e filhotes, serão levados para a feira. Segundo Vanda Bueno de Mattos, uma das responsáveis pelo GADA, "os animais adultos já são castrados, e os filhotes que forem adotados receberão um vale castração para que possam fazer a cirurgia quando tiverem a idade ideal". No momento da adoção é feita uma ficha de acompanhamento, onde o dono recebe orientações sobre os cuidados que deve ter com o novo animal de estimação, e "também é agendada uma visita posterior, para ver como está a adaptação do animal", disse Vanda.
Os interessados em adotar um animal na feira do GADA devem ser maiores de 18 anos, apresentar identidade e comprovante de endereço, além de assinar um terno de responsabilidade pelo animal.
Fonte: Diário de Canoas
Postagem por Egon Henrique às 09:37 0 comentários
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Jornal acusa príncipe Charles de vender produtos que destroem floresta
Londres, 2 mai (EFE).- Um jornal britânico acusa hoje o príncipe Charles da Inglaterra de ser inconsequente por dar lições por todo o mundo sobre proteção da natureza, enquanto uma empresa de sua propriedade vende produtos que contêm um ingrediente que destrói a floresta tropical.
O jornal "The Independent", que lança essa acusação, refere-se concretamente ao óleo de palma, utilizado em cinco produtos da marca Duchy Originals de produtos biológicos, de propriedade do herdeiro ao trono.
Nos últimos meses, Charles foi ao Amazonas e à Indonésia para dar lições a políticos, empresários e ao público em geral sobre a urgência de salvar a floresta tropical, cuja rápida destruição ameaça a biodiversidade e o clima do planeta.
Há dois anos, o primogênito de Elizabeth II criou o Rainforest Project (Projeto Floresta Tropical) com o apoio de 18 empresas, do Goldman Sachs ao McDonald's, para lutar contra o desmatamento, lembra o jornal.
Vários grupos ambientalistas, como Greenpeace, WWF e Amigos da Terra, expressaram sua preocupação pela destruição das selvas de Sumatra e Bornéu em benefício das plantações para o óleo de palma, que é cultivado também em Papua Nova Guiné e Colômbia.
O "Independent" publicou um relatório que revela a presença desse tipo de óleo em 43 grandes marcas de produtos vendidos no Reino Unido, entre elas a do príncipe Charles, que o utiliza em biscoitos, sopas e bolos.
No entanto, um porta-voz da empresa do príncipe defendeu essas práticas ao indicar que só cinco de um total de mais de 200 produtos diferentes contêm óleo de palma, que é usado "em pequenas quantidades" e só "se não houver alternativa". EFE
Fonte: G1
Postagem por Egon Henrique às 08:56 0 comentários
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sexta-feira, 1 de maio de 2009
Site em italiano voltado para crianças mostrando como deve-se tratar os animais
Um site voltado inteiramente para educação infantil, conteúdo todo em italiano mas de fácil intendimento, serve para mostrar para vossos filhos, sobrinhos etc...
Logo na home do site, você encontra três videos feito em animação, assista com seu filho, quem sabe ele proteja os animais desde sedo?
Clique Aqui para ir para o site
Postagem por Egon Henrique às 11:28 0 comentários
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Os novos navios negreiros
Recentemente a emissora londrina BBC noticiou em seu site na internet uma série de documentários, intitulados "Handle With Care", sobre o transporte de longa distância de animais vivos, com objetivo de serem abatidos no local de destino: são viagens por terra e pelo mar e que às vezes duram mais de 30 dias.As filmagens foram feitas durante anos por ativistas de entidades não-governamentais ligadas à defesa dos direitos de animais e que acompanharam, secretamente, diversos roteiros dessas viagens. O resultado é alarmante quanto à violência e falta de ética do ser humano em relação aos outros seres vivos: porcos esmagados no embarque dos navios, quase a totalidade das galinhas transportadas sofrendo múltiplas fraturas, cavalos viajando sem descanso e água por 40 horas, terneiros conduzidos por ferrões elétricos, enfim, animais subjugados pela doença, fome e estresse.
O Brasil está "contemplado" nos referidos documentários, por integrar uma das rotas cruéis: a do transporte de gado vivo da Amazônia para países do Oriente Médio.De fato, na condição de Promotor de Justiça, já pude investigar um pouco do sistema de exportação de animais vivos desde o Porto do Rio Grande até o Oriente Médio, e a conclusão a que se chega não é diferente.
Trata-se de uma prática que ofende os princípios éticos mais relevantes, ao retirar animais de tenra idade da vida no campo, desmamados precocemente, para serem transportados pela forma mostrada no documentário, e ao permitir que nesses países sejam abatidos sem observância das regras que vigoram em nosso país e que impõem que o abate dos animais de "açougue" seja precedida de insensibilização. Além disso, a aglomeração desses animais, às vezes em áreas urbanas, à espera do embarque, é potencialmente lesiva ao meio ambiente; e sob o ponto de vista econômico, sempre tão lembrado, significa perda de emprego para muitos trabalhadores ligados a frigoríficos e a outros empreendimentos que lidam com essa "matéria-prima".
Enfim, ao ignorarmos o sofrimento desses seres vivos capazes de experimentarem sensações de alegria, tristeza, medo e pavor, tal como nós humanos, expomos nossa face mais perversa, e criamos, em pleno século 21, novos navios negreiros. Integrantes de povos vitimados por escravatura não devem encontrar qualquer ofensa na comparação, pois ela revela apenas que as idéias equivocadas de superioridade de raças e sexos, bem como os preconceitos em geral, são primos do antropocentrismo, em que se crê que o homem é a figura central da natureza (muito embora esta lhe anteceda em bilhões de anos!) e que só os interesses humanos são dignos de preocupação moral.Ao contrário, a comparação enaltece o que há de mais importante por trás da lembrança desses tristes eventos da história da humanidade: a necessidade de que o sofrimento alheio, de qualquer ser vivo que seja capaz de sofrer, jamais nos seja indiferente.
*Promotor de justiça (Defesa Comunitária e Meio Ambiente) em Pelotas, RS.
Fonte: SVB-Portu Alegre RS
Postagem por Egon Henrique às 11:21 0 comentários
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A igualdade animal
É difícil argumentarmos uma evidência, pois tudo que podemos dizer antecipadamente é supérfluo. Se uma frase tautológica é incapaz de convencer por si própria uma pessoa sensata, então que argumento, que outro desenvolvimento poderiam convencê-la? Temos dificuldades em argumentarmos sobre a posição da igualdade animal não por causa de sua complexidade, mas ao contrário, porque a sentimos como sendo de ordem tautológica.
A tese anti-especista é esta: os interesses iguais são iguais. A igualdade que ela defende, é a afirmação que, se dois seres são portadores de interesses da mesma grandeza, da mesma importância, então os tais interesses são igualmente importantes, de mesma grandeza; independentemente de qualquer outra característica possuída por esses seres, da cor de sua pele ou da sua inteligência. Podem discutir o significado da palavra interesse; para mim este significado abrange o interesse que todo ser sensível tem de não sofrer, ter alegria, felicidade e, por causa disso, continuar vivendo. Podem contestar, talvez, a identidade que eu sugiro existir entre o tamanho e a importância de um interesse. A importância de um interesse, é a força deste. Essa importância depende da intensidade e da duração do sofrimento que deve ser evitado, ou o do prazer que deve ser provocado; ela não depende diretamente da inteligência do ser em questão, nem do número dos seus cromossomos. E um interesse que tem importância é, exceto em caso de paralisia, um interesse que impulsiona a agir. O tamanho de um interesse corresponde assim à importância que lhe é dada quando uma decisão vai ser tomada. Se em nossos atos levarmos em conta os interesses alheios, isso não é feito em função de nossos interesses – senão, seriam ainda nossos interesses que nós estaríamos levando em conta. Se declaramos ser justo o fato de levarmos em conta um interesse que não seja o nosso, isso apenas pode ser feito por se tratar de um interesse e não em função da relação que temos com o interlocutor cujo interesse está em jogo. É isto que torna injusto o racismo e o sexismo. Um ato não pode ser considerado justo ou injusto levando-se em conta o fato do autor do ato e daquele que o sofre pertencerem ou não ao mesmo grupo. Não é o fato de ser branco, ou de eu falar sobre um Branco, que pode de repente tornar verdadeira a proposição: «É justo rebaixarmos os Negros à escravidão». E é da mesma maneira injusto o especismo. Não é o fato de sermos humano, nem de termos como interlocutores no senso próprio os humanos, que pode tornar justa a escravidão dos não-humanos.
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Fonte: GAE Poa
Postagem por Egon Henrique às 11:03 0 comentários
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Que rumo tomará o veganismo?
Este texto promove reflexões a respeito do veganismo de um ponto de vista pessoal, sobre o qual falo com franqueza. Sendo assim, que a leitora e o leitor reflitam e analisem, por si mesmos, o conhecimento aqui abordado.
Na humanidade sempre existiram pessoas que adotaram o vegetarianismo por várias razões, como, por exemplo, questões de saúde, questões morais, questões ambientais, questões religiosas e/ou espirituais, questões filosóficas etc., todas de grande importância para seus adeptos! Não obstante, um dos principais fundamentos que tem levado vários indivíduos praticarem e se aprofundarem no vegetarianismo tem sido de ordem ética.
Ao ser humano, é sabido que a qualidade de ser equânime para com os animais é sentida segundo a sua capacidade de experimentá-la emocionalmente, vivê-la sentimentalmente e compreendê-la racionalmente. A partir daí, ele a assimila como lhe aprouver.
Moral da minha mudança: há vários caminhos para abraçarmos causas justas, um deles, que não foi o único que abracei, é a educação vegana abolicionista. Após aprofundar-me nas pesquisas sobre direitos animais, acabei compreendendo que o veganismo exerce um boicote mais profundo às atividades que contribuem para a desnecessária exploração animal. Sendo assim, tornei-me vegano no dia 23 de janeiro de 2001. E conforme o meu testemunho numa entrevista publicada na Revista dos Vegetarianos (nº 24), "foi a conscientização sobre a indústria de produtos testados em animais que mais pesou em minha decisão", porém mais importante que se tornar vegano é permanecer vegano!
Estou consciente de que, mesmo não sendo capaz de ser 100% vegano na sociedade moderna, procuro não satisfazer os meus sentidos de percepção sensorial com coisas desnecessárias — que promovem o uso e o sofrimento de seres incapazes de falarem por si mesmos — os animais não-humanos. Sempre busquei um significado mais profícuo e lúcido às preocupações que tenho na vida, e como existem várias mudanças benevolentes que devemos fazer no dia-a-dia, temos que estar abertos a todas elas, sem exceção! Através da auto-análise, é possível enxergamos a transformação ética de nossa existência muito além de qualquer "ismo" em particular!
Assim como concebo o racismo - termo que designa preconceito para com as outras "raças" — como um equívoco, de maneira análoga, concebo o deficiencismo1 como outro equívoco. E de maneira semelhante, concebo o especismo — termo que designa preconceito para com outras espécies — como mais um equívoco tão irracional quanto os anteriores que citei. Por causa do racismo, os negros já foram vistos como seres humanos sem direitos! Com a "abolição da escravatura", esse discurso não vingou, apesar de muitos negros ainda sofrerem preconceito! Por causa do deficiencismo, as pessoas com "deficiências" já foram tratadas por várias pessoas com um enorme menosprezo devido às suas limitações biopsíquicas, e até hoje ainda se vê preconceito para com elas, e quem das pessoas que se dizem "normais" não têm tais limitações? Na verdade, todos nós temos deficiências, mas em diferentes graus, e não só os portadores de necessidades educativas especiais.
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Fonte: Pensata Animal
Postagem por Egon Henrique às 10:30 0 comentários
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