domingo, 2 de agosto de 2009

Bolo Prestigio

Recheio - creme de coco


200 gr de coco ralado fresco
100gr de açúcar
1 colher de glucose de milho
3/4 da caixinha de creme de leite [ ou quanto preferir ]
Em uma panela coloque o coco e o açúcar e mexa algumas vezes até que o açúcar tenha derretido e o coco esteja um pouco dourado.
Adicione a glucose, mexa e por ultimo o creme de leite, mexa por mais alguns instantes. Desligue o fogo e reserve.


Cobertura - chocolícia

150 gr de chocolate meio amargo derretido em banho maria

1 caixinha de creme de leite de soja
2 colheres de sopa de glucose de milho
1 colher de sobremesa rasa de essência de baunilha [opcional]

Massa - Fonte: Livro "Cozinhando sem crueldade" - Ana Maria Curcelli.

Ingredientes:
Massa grande:
600 g de farinha (3 copos)
450 g de açúcar (2 copos)
100 g de chocolate em pó (6 colheres de sopa)
10 ml de fermento em pó (2 colheres de chá)
5 ml de sal (1 colher de chá)
200 ml de óleo (3/4 copo)
30 ml de vinagre (2 colheres de sopa)
10 ml de baunilha (2 colheres de chá)
480 ml de água fria (2 copos)

Modo de preparo:
Numa tigela grande peneire todos os ingredientes secos e misture bem. Em outra tigela, junte os ingredientes molhados. Preste atenção na água, que precisa estar muito gelada e deve ser o último ingrediente a ser colocado. Junte tudo e bata na mão, ou na batedeira por quatro minutos, em velocidade baixa. Unte uma forma para pudim (com furo no meio) com creme vegetal ou azeite e farinha e despeje a massa crua. Pré-aqueça seu forno por cinco minutos, pelo menos, antes de colocar o bolo. Cozinhe na temperatura mais baixa do forno por cerca de 40 minutos. Espere esfriar por completo para desenformar e decorar.

Fonte: VegChica

Coelhos sem documentos

As pessoas dizem que não se deve interferir no curso natural das coisas. Mas quando os interesses humanos estão em jogo, e são suficientemente importantes, eles/elas não hesitam e agem. Tanto os ecologistas quanto os "amigos (as)" dos animais, como os outros.

Os coalas "proliferam" na Austrália do Sul, e entram em competição com os produtores de "gomme de manne". O governo visou então, em 1996, massacrar 2.000 dos 5.000 coalas que viviam na região. Os coalas têm a sorte de causarem uma meiga impressão no imaginário dos humanos. Numerosas associações protestaram. De um lado, os coalas "excedentes" foram encaminhados a outras regiões onde foram plantados eucaliptos para alimentá-los, "enquanto foi elaborado um programa de esterilização de coalas que ficaram no local, para controlar o número de nascimentos" (fonte: Orizzonti). São finalmente os ecologistas, eles mesmos que mostrarão como, se valer a pena, poderemos intervir nos famosos desejáveis equilíbrios naturais, em se preocupando com os interesses dos indivíduos animais.

Mas, como estamos na Austrália, e falamos da intervenção no "equilíbrio natural", falemos dos coelhos. Sabemos (30 milions d'Amis, n° 101, julho de 1995) que o Centro de Pesquisa para o Controle de Vertebrados Nocivos (que de fato é uma empresa particular australiana) , lançou um programa de pesquisa sobre a "imuno-contracepção", pela qual um vírus contagioso, mas tornado inofensivo, se faz o vetor de um meio contraceptivo. Não é pela preocupação desinteressada no bem dos coelhos (ou das raposas...) que tais pesquisas são efetuadas, mas porque os "métodos convencionais de controle" são ineficazes; sejam eles, o fuzil, o veneno, a armadilha, as epidemias (a mixomatose, por exemplo, perdeu sua virulência com o passar dos anos, e a população de coelhos recuperou seu valor inicial)... "Tal método de controle de populações será aplicado a certas espécies ditas selvagens, a fim de amenizar os problemas locais ou, no caso onde as dificuldades intervirão no quadro da vacinação contra a raiva, por exemplo", diz Marc Artois do Centro nacional de estudos veterinários e alimentares(!) de Nancy. Claro, tais métodos são também potencialmente perigosos, e é necessário ficar particularmente atento se utilizados. Mas eles apresentam perspectivas interessantes.

Infelizmente, para "controlar" a população australiana de coelhos, há um outro método particularmente horrível, que finalmente foi escolhido: um outro programa de pesquisa foi destinado a testar o calicivirus VHD como arma biológica, para substituir o esfumaçamento de áreas e o tiro à carabina (os coelhos utilizam em seu próprio proveito as colheitas dos humanos, se destacam com relação à fauna indígena...). De fato, o laboratório deixou escapar o vírus (voluntariamente ou não). Sobre uma boa quarta parte do continente, 95% da população foi exterminada. Já, nos anos 50, um humano tinha espalhado a mixomatose (cujo vírus provoca uma morte lenta e particularmente dolorosa), com resultados mortais similares. Aqui a doença leva dois dias para matar cada individuo e ela é incrivelmente contagiosa. No ano passado, a população australiana total foi de 300 milhões de indivíduos. Deixo você calcular o alcance e o horror do massacre...

Lembrando que os coelhos são mal vistos na Austrália, também porque eles não são "naturais", "indígenas", "autóctones"; a espécie foi introduzida pelos humanos em 1859, e o número de indivíduos cresceu muito rápido, fazendo concorrência com os animais "nativos", que são considerados "naturalmente legítimos". Os coelhos não fazem uma boa impressão no imaginário naturalista, nacionalista e especista dos australianos (as).

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Fonte: Pensata Animal

Vidas descartáveis: nossos "animais de estimação"

De onde vêm nossos animais de estimação? Muitos, comprados em lojas, são provenientes de "fábricas de filhotes", empresas de pequeno porte que criam animais (geralmente cães) para serem vendidos em pet shops. São atividades de "fundo de quintal" que expõem os animais a situações de superpopulação, falta de higiene e ausência de cuidados veterinários e socialização. É comum que cães de "fábricas de filhotes" desenvolvam problemas físicos e psicológicos quando crescem. Muitos deles, ou seus filhotes, são abandonados. Se tiverem sorte, serão recolhidos e levados para um abrigo ou canil e talvez encontrem um lar. Estima-se que 25 milhões de animais vão parar nas ruas a cada ano, sendo que até 27 % destes são cães de raça. Desses 25 milhões de animais 9 milhões, em média, morrem nas ruas de doenças, fome, ferimentos, ou outros perigos presentes na vida de rua. Muitos são cães perdidos, ou simplesmente abandonados por seus donos. Os restantes 16 milhões são mortos por falta de espaço em abrigos ou canis. Quase 50 % dos animais que ingressam nos canis são trazidos por seus próprios donos. Muitas pessoas alegam que não visitam canis porque é deprimente. Mas se há tantos animais em lugares horríveis assim é porque as pessoas não castram seus animais. Muitas pessoas - principalmente os homens - acham que castrar seu animal afetará também sua virilidade ou sexualidade. Outros, simplesmente desejam que seus filhos vivenciem o "milagre da vida" (presenciar o nascimento de novos animais). São proprietários assim que perpetuam o processo de "eutanásia" de mais de 60.000 animais todos os dias. Algumas das difíceis questões que devemos nos perguntar sobre nossos animais de estimação são: "podemos ter animais de estimação e atender às suas necessidades?"; "nós os mantemos pelos seus interesses ou os estamos explorando?" A maioria dos humanos é especista. Consentem e permitem que seus impostos financiem práticas que implicam o sacrifício dos mais importantes interesses de membros de outras espécies para promover os interesses mais triviais de nossa própria espécie. A esperança está numa cultura que nos ensine a sentir além de nós mesmos. Devemos aprender a empatia, a olhar nos olhos dos animais e sentir que a sua vida tem valor (resumido e adaptado do documentário "Terráqueos"; parte I *).

No que tange ao aspecto legal, é possível afirmar que o Brasil possui uma legislação (ambiental e de proteção animal) razoavelmente avançada1. Isso pode ser constatado no capítulo VI, artigo 225, da Constituição Federal, ou na Lei 9.605 - a "Lei de Crimes Ambientais" - de fevereiro de 1998, as quais englobam tanto questões ambientais quanto de proteção animal. Mas mesmo antes destas, já existiam outras como o Decreto Lei 24.645/34, além de documentos sem força de lei, mas importantes, como a "Declaração Universal dos Direitos dos Animais", de janeiro de 1978, da qual o Brasil é signatário. De fato, leis são imprescindíveis. Mas enquanto as leis se referem a um universo coercitivo - isto é, têm um caráter punitivo - a educação se move predominantemente dentro da "liberdade como consciência da necessidade". Pela mudança cultural aprendemos que é preciso rever uma determinada atitude porque tal mudança é justa e necessária e não porque seremos punidos ou "iremos para o inferno", como nos fariam acreditar muitas religiões. Essa é a verdadeira libertação. De fato, seria lamentável deixar que a coerção guiasse nossas atitudes porque isso não seria o reflexo de escolhas e sim de imposições. E educação não é adestramento. Uma educação crítica e libertadora deve favorecer a formação de cidadãos conscientes da parcela de responsabilidade que têm pela saúde e integridade não apenas de seus corpos, mas de outros corpos e demais componentes da biosfera. Devemos nos tornar "autônomos e solidários" e não individualistas e marcados por uma cultura massificada, ou seja, "autômatos e solitários".

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Fonte: Pensata Animal