terça-feira, 21 de abril de 2009

Espécie desconhecida


Já não tenho o que dizer de minha espécie, falta-me palavras para descrever a raça que me condena. Nasci de outro ser que fisicamente tem os mesmos aspectos que eu, minha mente é diferente da dele, meu coração bate de forma diferente a certas coisas que para ele parecem ser fúteis, tenho escolhas e atitudes diferentes, talvez seja isso que me diferencie dele e dos outros. Dizem por aí que eu e meus irmãos é quem fazemos e transformamos o mundo, dizem que sou evoluído, mas não vejo nada além de uma mente podre e arcaica. De certa forma sou inteligente, pois sou o inventor de muitas coisas! Mas, burro por sacrificar inúmeras coisas. Vivo no meio de outras máquinas como eu, que fazem a mesma coisa durante o dia inteiro. Sou inquieto, observador e usuário da vida. Dependo de bens naturais doados pelo local em que vivo, sem eles morrerei. Para obter energia, consumo outras fontes de energia, na maioria das vezes elas já foram vivas, e estou apenas servindo de túmulo para outro ser. Ninguém me perguntou se queria estar aqui, simplesmente vim sem saber o motivo, me obrigaram a fazer parte deste mundo. Eu gostaria de inovar, mas todos dizem que já somos inovados até demais, mas não é desta forma que desejo modificar. Quero inovar em atitudes e escolhas, ganhar diferentes medalhas a favor da vida, meu troféu será o sorriso arrancado daqueles que pensam como eu. Minha espécie não me permite alcançar estes sonhos, pois ela é praticante de um ato sofredor e cotidiano: “somos carnívoros”. Tenho morte e sangue na mesa todos os dias, já me perguntei do por quê de tudo isso, e dizem-me que é normal, necessário e cultural. Não me contento com as respostas que recebo, por este motivo virei pesquisador curioso por novas respostas, tenho fome de inovação, evolução! Já cansei de ser sempre o mesmo, o mundo me espera, uma nova espécie acaba de nascer. “Agora sou vegetariano”.

EVOLUA, SEJA VEGETARIANO!


(Texto de Aline Hermann, vegetariana e defensora da vida)

2º Evento Beneficiente - Libertação Animal SVB

PROTESTO


Clique na imagem para Ampliar

ONGs de defesa animal denunciam que 4 mil cães e gatos foram mortos no Recife

Sandy vivia pelas ruas do bairro da Madalena até se deparar com Tarciso Barros. Foi amor à primeira vista. No dia seguinte, ele levou a gata albina para casa. Na verdade, para a empresa onde trabalha. Sem nem ter consciência total do seu ato, Tarciso garantiu um lar e salvou uma vida. Sandy deixou de integrar a triste estatística dos animais que são recolhidos pelo Centro de Vigilância Ambiental (CVA) e recebem como esperança o prazo de três dias. Se não forem resgatados depois disso, eles são mortos. Um número que chega a 400 por mês no CVA do Recife, podendo ser ainda maior segundo entidades de proteção. O alarmante número de 4 mil mortes, num período de dois meses, foi denunciado por alguns ativistas.

De acordo com a entidade Ativistas pelos Direito dos Animais (ADA), cerca de 4 mil animais teriam sido mortos no CVA entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. O número surpreendeu os defensores dos animais como a presidente da Associação dos Amigos Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (Aadama), Maria Padilha. "Isso foi resultado de paralisação nas eutanásias e acúmulo de animais, o que destaca o absurdo praticado ainda por aqui. É um atraso", destacou. A Prefeitura rebateu o número e disse que o total de animais mortos foi de 7 mil em 2008.

Maria Padilha informou que as entidades marcaram reuniões com a Prefeitura e apresentaram sugestões. "É preciso reabrir a clínica do CVA pois o sistema público não pode ser apenas para o sacrifício", ressaltou, indicando a necessidade de uma política integrada para o controle populacional. "As carrocinhas começaram a ser utilizadas para combater a transmissão de doenças, as zoonoses, mas não se justificam mais. É um sistema muito atrasado e cruel", afirmou. O principal ponto falho, de acordo com as entidades, é que o extermínio não acompanha o ritmo de reprodução dos animais. Sendo, assim, inútil capturar e matar os animais abandonados e de rua enquanto uma quantidade maior nasce. O combate ao sistema decontrole populacional por eutanásia foi o tema do II Fórum do Movimento Recife Contra a Carrocinha, realizado no início deste ano por entidades pernambucanas

Controle - De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o controle de natalidade de cães e gatos e a imunização dos animais são as principais formas de controle populacional desde 1992. Com base nessa prática, o projeto de Veterinário Solidário cresce entre os especialistas pernambucanos. A veterinária Alessandra Melo dedica suas quartas-feiras para castrar e esterilizar animais carentes há oito anos. Os animais atendidos são exclusivamente indicados por ONGs que conhecem proprietários responsáveis e interessados em cuidar dos cães e gatos. "A castração é a melhor maneira de controle porque, mesmo que sejam abandonados, não irão aumentar a população", defendeu.

Bem cuidados, os animais ainda ganham a chance de serem adotados como aconteceu com Sandy. O amor que nasceu de Tarciso se estendeu a todos os funcionários da empresa. "Decidimos cuidar dela eela ganhou vários fãs. Se alguém sair da empresa, outros vão manter os cuidados", disse um dos "pais".

Saiba como adotar

É simples adotar animais do CVA. Basta ir até a sede, na Rua Antônio da Costa Azevedo, em Peixinhos, Olinda

O futuro companheiro deverá assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a não abandonar o animal e a devolvê-lo ao CVA caso não queira mais ficar com ele

Do CVA, o animal sai vacinado contra a raiva. No caso de adoção de outros locais ou quando os animais são ainda filhotes, é necessário ficar atento ao cronograma de vacinação

Antes das vacinas, os bichos devem ser vermifugados aos 15 dias de vida e receber o reforço aos 30 dias

Filhotes não devem ser vacinados com menos de 45 dias e depois disso é preciso manter visitas regulares ao veterinário

A posse responsável requer cuidados médicos e sociais. Se for adotar, o interessado deve se comprometer a garantir uma vida digna ao animal e não abandoná-lo

Fonte: ANDA (http://anda.jor.br/noticiaDetalhe.php?idNoticia=3090)

A Carne é Fraca


Alguma vez você já pensou na trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? Nós pesquisamos isso para você e contamos neste documentário aquilo que não é divulgado. Saiba os impactos que esse ato - de comer carne representa para a sua saúde, para os animais e para o planeta.
Produção e autoria: Instituto Nina Rosa
Disponível para venda em (R$ 15,00): http://www.socialweb.com.brdetalhes.asp?ID_Produto=593&intLoja=35&intIdioma=1

Não Matarás

Não Matarás - os animais e os homens nos bastidores da ciência

Quando você toma um remédio, sabe como ele foi criado? Quando você passa batom, sabe realmente o que está colocando em seus lábios? Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam seus cabelos macios e sua roupa ainda mais branca?

A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que acontece para que esses produtos tenham seu consumo permitido?

Por trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeito miraculosos está o sofrimento de milhões de animais que serviram como cobaias dos testes. Os resultados - cada dia mais contestados - são extrapolados para humanos, e sua eficácia está sendo cada vez mais questionada. Eles são seguros? Até quando casos como o da talidomida continuarão a acontecer?

Os testes que põe em risco a sua saúde e ceifam a vida de milhões de animais são justificáveis?
Este é o tema principal do documentário "Não Matarás - os animais e os homens nos bastidores da ciência", um olhar abrangente sobre o sistema que mata mais do que salva. O uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado.

Filósofos, cientistas e ativistas revelam o que é mantido em segredo. Depois de saber, você não será mais o mesmo.

Produção e autoria: Instituto Nina Rosa
Disponível para venda em (R$ 15,00): http://www.socialweb.com.br/detalhes.asp?ID_Produto=592&intLoja=35&intIdioma=1

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Associação sem apoios acolhe mais de 200 cães

PAULA ROCHA

O município de Albergaria-a-Velha não possui canil municipal. Para evitar o abandono dos animais, uma associação acolhe mais de 200 cães. Os apoios são escassos e as dívidas ao veterinário e às lojas de alimentação começam a aumentar.

Há dez anos que é assim. Quase diariamente, a Associação dos Amigos dos Animais Abandonados de Albergaria-a-Velha acolhe mais um cão sem dono. Neste momento, são já mais de 200 os animais que vivem nas instalações da associação, que, actualmente, se estendem, em S. Marcos, por cerca de cinco mil metros quadrados.

"Aqui não têm luxo, mas pelo menos são bem tratados e alimentados. Gostávamos de ter dinheiro para comprar novas casotas, mas não conseguimos, porque tudo o que está aqui foi pago com o nosso bolso", conta Armanda Ribeiro, uma das três pessoas que se dedica "de corpo e alma" a esta causa.

"Não temos apoios de lado nenhum. As quotas que os sócios pagam não chegam para tudo. Temos muitas dívidas. Devemos nas lojas onde compramos as rações, no veterinário, para não falar das despesas de combustível e comunicações. Temos despesas mensais que ascendem aos dois mil euros", acrescenta Armanda Ribeiro, enquanto veste o fato-macaco que utiliza quando vai alimentar os animais.

Na semana em que o JN visitou o espaço da Associação dos Amigos dos Animais Abandonados de Albergaria-a-Velha, tinham sido realizadas cinco cirurgias a animais que foram recolhidos e que ou tinham pernas partidas ou os maxilares.

Nenhum dos animais que é recolhido pela associação é abatido, ao contrário do que acontece nos canis. "A solução que encontrámos foi recorrer à adopção e famílias de acolhimento. Mas a realidade mostra-nos que damos um cão para adopção e no mesmo dia recolhemos mais dez. Outras vezes, as famílias que os levam acabam por devolver por uma ou outra razão", diz Madalena Soares, acrescentando que pedem às pessoas para os devolverem se acharem que não fizeram a opção certa.

Os cães recolhidos são encontrados, na maioria dos casos, na rua.

"Também temos muitos que são simplesmente largados aqui. As pessoas sabem que existimos, vêm cá e atiram os animais cá para dentro. É por isso que gostávamos de ter dinheiro para tirar esta vedação e fazer um muro", refere Armanda Ribeiro.

O cinco mil metros por onde os animais correm livremente foi cedido por Serafim Santos. Um homem com "quase 80 anos" que todos os dias dedica muito do seu tempo aos animais. E o carinho que lhes dá é comprovado com a "festa" que lhe fazem assim que vai para junto dos cães.

"Eu já ofereci o terreno, agora era bom que nos dessem apoio para construir umas casotas para eles. É bom eles andarem por aqui a correr, mas também era importante conseguirmos dar-lhes mais condições", afirma.

"Para além de dinheiro para pagar às clínicas, neste momento a associação precisa muito de casotas para colocar os cães para evitarmos que se possam vir a magoar, ração, cobertores e até material de construção para se conseguir fazer o muro", enumera, em jeito de pedido, Serafim Santos, que lamenta o atraso da Câmara no pagamento do subsídio.


Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Albergaria-a-Velha&Option=Interior&content_id=1207188

Sea Shepherd-Guardiões do Mar

Em 1970 dois jovens movidos pela paixão e pela vontade de preservar o Planeta Terra embarcaram em um navio em direção ao Alasca com o objetivo de parar com os testes nucleares que estavam destruindo com aquele ecossistema. Estas pessoas eram o Capitão Paul Watson e seu parceiro Robert Hunter. Neste mesmo ano estas duas personalidades acabariam encabeçando da criação da ONG mais conhecida do mundo, o Greenpeace.

Sete anos mais tarde, estes dois ambientalistas, decidem deixar o Greenpeace e fundar outra ONG mais ativista, ágil e menos burocrática. Surge, então, em 1977, a primeira ONG de proteção dos mares do planeta, a Sea Shepherd Conservation Society, fundada pelo Capitão Paul Watson.

Nestes 30 anos de atuação, a Sea Shepherd Conservation Society e seus voluntários ficaram conhecidos como Pirata dos Mares, depois de afundar 11 navios baleeiros ilegais e abalroar e impedir a pesca de dezenas de barcos pesqueiros ilegais e predatórios.

Eleito por inúmeras vezes o maior ambientalista de todos os tempos por diversos meios de comunicação conceituados no mundo inteiro, Paul Watson, teve seu auge de reconhecimento em 2000 , entrando para a lista dos 100 maiores heróis da história.

Na década de 70, a Sea Shepherd lutou contra a matança de baleias por baleeiros piratas japoneses no Pacífico e deu início à sua campanha de proteção às focas no Canadá, a qual persiste até hoje.

Na década de 80 foi a vez de lutar pelas baleias-piloto que estavam sendo sacrificadas nas Ilhas Faroes, bem como, a captura de golfinhos em redes de pesca de atum na América Central.

Em 1990 e 1991 a organização atuou como Guarda Costeira das Ilhas Galápagos e Trinidad&Tobago. Durante a década de 90 promoveu-se a campanha de proteção as Baleias Cinza nos EUA e, entre 1999 e 2000, a Sea Shepherd participou ativamente da recuperação dos animais marinhos afetados pelo derramamento de óleo no litoral da França e Turquia, e também promoveu, na Alemanha, um boicote a produtos provenientes das Ilhas Faroe que continuam matando milhares de baleias a cada ano.

Hoje, a Sea Shepherd possui escritórios na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, França e África do Sul e mais recentemente, Brasil.

http://www.seashepherd.org.br/

Especial Sea Shepherd No Canal do Veg-infos no YouTube

Quer mais videos? entre em nosso canal do youtube e adicione http://www.youtube.com/user/Veginfos

Texto retirado do site SeaShepherd.org.br

ONG monta berçário para elefantes órfãos no Quênia


Há 28 anos, a ONG David Sheldrick Wildlife Trust tenta dar melhores condições de vida aos elefantes do Quênia. A equipe de voluntários agora criou um orfanato para abrigar os pequenos elefantes órfãos. O número de filhotes que perdem os pais ainda é muito grande no país, devido a caça ilegal. Os mamíferos resgatados pela ONG são levados para um “berçário” do grupo, localizado na capital, Nairóbi. Atualmente a instituição abriga 13 filhotes. Até os cinco meses, os bebês elefantes são acompanhados 24 horas por dia por integrantes do projeto, que dormem ao lado dos animais em estábulos construídos especialmente para abrigá-los e, gradualmente, vão diminuindo o contato humano com os bichos, para então poder devolve-los ao seu habitat. “O objetivo do projeto é cuidar dos elefantes de tal maneira que eles cresçam psicologicamente saudáveis para que, na hora certa, possam retornar para o lugar que pertencem, junto com outros elefantes no Parque Nacional”, diz Daphne Sheldrick, coordenadora do projeto.


Fonte: BBC Brasil