sábado, 13 de junho de 2009

Confinamento Animal uma pratica cruel

Bovinos

Transporte (mamíferos):
Vivem nos excrementos uns dos outros e são expostos a condições severas de temperatura em caminhões abertos.

A febre do embarque, que pode ser fatal, é comum em gado transportado a longas distâncias.

O transporte em tempo frio resulta em partes do corpo congelarem, causando dores terríveis.

Algumas vezes os animais congelam sobre suas próprias fezes ou colados nas laterais ou no chão metálico do caminhão de transporte.

Os animais não recebem alimento nem água.

Uma pesquisa feita pelo Agri-Practice (Set 95) revelou que 10% dos presuntos pesquisados foram classificados como DFD, o que é "geralmente descrito como uma condição na qual os músculos de suínos normais e saudáveis foram totalmente esgotados de glicogênio devido à exaustão física prolongada antes do abate.

O trauma infligido pelas fazendas-fábrica e pelo transporte pode resultar em "baixas" (downers) - animais muito doentes ou fracos para caminhar.

Métodos de Abate dos Mamíferos:
- Pistola Pneumática: Uma "pistola" é apontada para a cabeça do animal e uma vara de metal é disparada para dentro do cérebro. A pistola é projetada de modo que a haste jamais sai completamente, ela simplesmente vara a cabeça do animal e depois é puxada pelo açougueiro enquanto o animal desmaia. Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor.

- Atordoamento Elétrico: Os animais são conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts.

- Choques na Cabeça: Um atordoador elétrico é utilizado para produzir um ataque e a garganta do animal é cortada, deixando-o sangrar até a morte.

- Golpes de Marreta: Utilizando-se de um martelo específico golpeia-se a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios). Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.

- Abate Ritual: Os animais estão totalmente conscientes quando suas jugulares são cortadas. Alguns matadouros prendem o animal por uma perna e penduram-no de cabeça para baixo antes que suas gargantas sejam cortadas, resultando em danos dolorosos dos tecidos em 50% das vezes e, em algumas vezes, crises de vômito.

Bovinos e Equinos a Caminho do Prato:
1º Estágio: O animal chega à "central de empacotamento", e é colocado em uma área de espera.
2º Estágio: O animal é enfileirado em um curral e um funcionário começa a conduzi-lo, com o auxílio de uma vara de eletrochoque, através de uma porta de aço.
3º Estágio: É feito o pré-abate através de pistola pneumática ou atordoamento elétrico ou golpes de marreta.
4º Estágio: O animal é pendurado em uma corrente pela pata traseira de cabeça para baixo (há a ruptura dos tendões da coxa, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio peso).
5º Estágio: É feita uma abertura para esfola do couro (muitos animais recobram a consciência e gritam de dor nesse momento).
6º Estágio: É feita a degola e tanques aparam o jorro de sangue durante alguns segundos.
7º Estágio: O animal é baixado e começa o processo de esfola total e parte dos cortes de tetas, patas e línguas. É COMUM OS ANIMAIS CHEGAREM VIVOS NESTE ESTÁGIO. HÁ RELATOS EM QUE O ANIMAL AINDA ESTAVA PISCANDO OS OLHOS ENQUANTO ESTAVA SENDO RETALHADO.
8º Estágio: O animal é arrastado em uma esteira onde há o corte em uma serra elétrica em duas metades, na posição da coluna vertebral.
9º Estágio: A carcaça é levada para uma câmara de resfriamento (a carne ainda contém calor do sangue).
10º Estágio: A carcaça é levada para a seção de corte em pedaços como os vistos em mercados e açougues.

Como são mortos:
Mesmo hoje em dia, o processo de abate permanece primitivo e violento. Animais entram no abatedouro um a um. Os criadores mais bem aparelhados, usam um revólver pneumático atordoador, mas, é muito comum a marretada na cabeça, nem sempre certeira. Quando é chegada a hora do abate, os animais, em geral, são forçados a entrar num corredor estreito. Desesperam-se, tentando fugir de todas as formas, viram-se de um lado para o outro, os olhos cheios de terror. Sentem o cheiro do sangue dos companheiros mortos e recusam-se a seguir adiante. Alguns, já sem força, caem; os que permanecem de pé são forçados a prosseguir, tangidos a choques elétricos.

Ao final do percurso, um por um, são contidos em pequenos boxes e covardemente massacrados: recebem marretadas, tantas quantas forem necessárias, até que tombem. Os golpes lhes causam mutilações nos chifres, olhos e focinho. São então suspensos - alguns às vezes ainda vivos - por uma das patas traseiras; seus músculos se rompem em virtude do grande peso de seus corpos. Operários com longas facas cortam a garganta de cada animal, na veia jugular e carótida, deixando-o sangrar até a morte, pendurado de cabeça para baixo. No Brasil, este procedimento é comumente empregado no abate de bovinos. Porcos, cabras, ovelhas, aves e outros animais são igualmente abatidos com idêntica brutalidade, mas sem o uso do atordoamento.

Fontes:
PEA
Instituto Nina Rosa
www.mp.ba.gov.br

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