sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Humor e choque em vídeos pelos animais

Os maus-tratos aos animais de estimação mobilizam associações em todo o mundo que recorrem a campanhas com vídeos para fazer passar a sua mensagem. Portugal não foge à regra. (Veja os vários vídeos no fim do texto)

Das imagens choque ao humor, de situações reais a encenações, as campanhas de defesa dos animais apostam cada vez mais em conteúdos diversificados como forma de luta contra a indiferença e na procura da forma mais eficaz de fazerem passar a sua mensagem.

Uma pequena amostra de vídeos colocados no último ano no Youtube (os quais disponibilizamos em baixo) são disso exemplo.

Uma associação de protecção animal holandesa (a Animal Protection Amsterdam) optou por um conceito que tem tanto de polémico como de persuasivo: em vez de mostrar o abandono de um cão, cria um efeito de choque ao simular uma família a abandonar o filho pequeno antes de partir de para férias.

Surpreendente é também a via escolhida por uma organização norte -americana (a Animal Protection Society of Durham) para a sua campanha em prol da adopção - a aposta é no humor, ao eleger como protagonista do vídeo uma pedra passeada à trela pelo seu dono.

Da portuguesa União Zoófila incluímos um vídeo que há cerca de um ano passou numa campanha televisiva. A escolha do preto e branco em vez da cor aumenta, logo à partida, o tom dramático da mensagem, já de si intenso dado que o filme nos coloca de imediato no meio de um funeral e nos mostra rostos marcados pelo desgosto. Quando se supõe que a tristeza não pode ser maior, a câmara termina a trajectória focando um ser que, se possível, ainda consegue sofrer mais: um cão aninha-se em cima da campa do dono porque a partida deste não altera o seu afecto incondicional.

A nível internacional a Pedigree lançou uma campanha que decorre igualmente em Portugal - a Missão Adopção, ao abrigo da qual foram adoptados no nosso país mais de 400 cães nos últimos seis meses. Neste caso, são mostradas imagens de animais fechados em canis que "falam" através de uma voz-off, destacando as suas "habilidades" para rematarem com uma interrogação e um desejo: "O que eu não sei é como vim aqui parar. Mas eu sei que sou um bom cão. E eu só quero ir para casa".

Imagens de animais abandonados, já recolhidos em canis ou ainda a vaguear pelas ruas, com relatos de casos verídicos dos mais extremos e absurdos maus-tratos, ou ainda situações que terminaram bem, com os animais a encontrarem um novo lar, constituem a abordagem mais "tradicional" da temática e que é privilegiada nos restantes vídeos. A sua carga emocional não deixa, porém, de ser profunda e capaz de comover quem as visiona.



Fonte: Aeiou

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