quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quem é o responsável pelo lixo? Leia...

Quem é o responsável pelo lixo gerado com o consumo?


Tudo que compramos para o nosso dia-a-dia se tornará resíduo no futuro. Seja a garrafa PET que facilitou o consumo do refrigerante, a caixinha que acondicionou o tubo de creme dental ou a pilha do controle remoto, enfim, todas essas coisas, quando não tiverem mais nenhuma utilidade, serão descartadas como resíduo.

Especialistas em todo o mundo vêm buscando formas e alternativas para que esses resíduos sejam reaproveitados da melhor maneira possível, evitando assim o seu acúmulo em aterros, lixões, ou que sejam abandonados no meio ambiente. No entanto, dados divulgados pela organização indiana Centre for Science and Environment (CSE) exemplificam o quanto a população do planeta gera de resíduos. Segundo a pesquisa, a cada ano, cerca de 2,5 bilhões de fraldas são descartadas
pelos britânicos, 30 milhões de câmeras fotográficas descartáveis vão para os cestos de lixos japoneses e 183 milhões de lâminas de barbear e 2,7 bilhões de pilhas e baterias são destinadas aos lixões norte-americanos.

Ao contrário do que deveria ser, o poder de consumo vem crescendo de forma vertiginosa e, à medida que aumenta, o tempo de vida dos produtos diminui, trazendo como conseqüência um acúmulo absurdo de resíduos. Só para se ter uma idéia, em 1985, a cidade de São Paulo produzia diariamente pouco mais de quatro toneladas de lixo; quinze anos depois, em 2000, este número saltou para 16 mil toneladas por dia.

Agora, pare e pense: quem é o principal responsável por todo esse resíduo gerado pelo consumo? As indústrias, por introduzi-los no mercado; o comércio, por vendê-los; ou você, consumidor, por escolher comprá-los? Se você respondeu os três, acertou. É por isso que a responsabilidade pós-consumo de resíduos é tão urgente nos dias de hoje.

Apesar de ser dedicada mais aos fabricantes, comerciantes e importadores, todos têm a sua parcela de responsabilidade sobre os resíduos gerados pelo consumo: sejam os consumidores reduzindo a quantidade de embalagens e produtos descartáveis no momento da compra; as indústrias e o comércio, que fomentam o consumo de embalagens, reduzindo ao máximo o uso de descartáveis; e o poder público, criando mecanismos que contribuam para a destinação adequada dos resíduos. Só assim haverá uma maior eficiência em todo o processo.

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Fonte:
Revista Ambiente Urbano

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