Recheio - creme de coco
200 gr de coco ralado fresco
100gr de açúcar
1 colher de glucose de milho
3/4 da caixinha de creme de leite [ ou quanto preferir ]
Em uma panela coloque o coco e o açúcar e mexa algumas vezes até que o açúcar tenha derretido e o coco esteja um pouco dourado.
Adicione a glucose, mexa e por ultimo o creme de leite, mexa por mais alguns instantes. Desligue o fogo e reserve.Cobertura - chocolícia
150 gr de chocolate meio amargo derretido em banho maria
1 caixinha de creme de leite de soja
2 colheres de sopa de glucose de milho
1 colher de sobremesa rasa de essência de baunilha [opcional]
Massa - Fonte: Livro "Cozinhando sem crueldade" - Ana Maria Curcelli.
Ingredientes:
Massa grande:
600 g de farinha (3 copos)
450 g de açúcar (2 copos)
100 g de chocolate em pó (6 colheres de sopa)
10 ml de fermento em pó (2 colheres de chá)
5 ml de sal (1 colher de chá)
200 ml de óleo (3/4 copo)
30 ml de vinagre (2 colheres de sopa)
10 ml de baunilha (2 colheres de chá)
480 ml de água fria (2 copos)
Modo de preparo:
Numa tigela grande peneire todos os ingredientes secos e misture bem. Em outra tigela, junte os ingredientes molhados. Preste atenção na água, que precisa estar muito gelada e deve ser o último ingrediente a ser colocado. Junte tudo e bata na mão, ou na batedeira por quatro minutos, em velocidade baixa. Unte uma forma para pudim (com furo no meio) com creme vegetal ou azeite e farinha e despeje a massa crua. Pré-aqueça seu forno por cinco minutos, pelo menos, antes de colocar o bolo. Cozinhe na temperatura mais baixa do forno por cerca de 40 minutos. Espere esfriar por completo para desenformar e decorar.
Fonte: VegChica
domingo, 2 de agosto de 2009
Bolo Prestigio
Postagem por Egon Henrique às 09:17 0 comentários
Marcadores: Receitas
Coelhos sem documentos
As pessoas dizem que não se deve interferir no curso natural das coisas. Mas quando os interesses humanos estão em jogo, e são suficientemente importantes, eles/elas não hesitam e agem. Tanto os ecologistas quanto os "amigos (as)" dos animais, como os outros.
Os coalas "proliferam" na Austrália do Sul, e entram em competição com os produtores de "gomme de manne". O governo visou então, em 1996, massacrar 2.000 dos 5.000 coalas que viviam na região. Os coalas têm a sorte de causarem uma meiga impressão no imaginário dos humanos. Numerosas associações protestaram. De um lado, os coalas "excedentes" foram encaminhados a outras regiões onde foram plantados eucaliptos para alimentá-los, "enquanto foi elaborado um programa de esterilização de coalas que ficaram no local, para controlar o número de nascimentos" (fonte: Orizzonti). São finalmente os ecologistas, eles mesmos que mostrarão como, se valer a pena, poderemos intervir nos famosos desejáveis equilíbrios naturais, em se preocupando com os interesses dos indivíduos animais.
Mas, como estamos na Austrália, e falamos da intervenção no "equilíbrio natural", falemos dos coelhos. Sabemos (30 milions d'Amis, n° 101, julho de 1995) que o Centro de Pesquisa para o Controle de Vertebrados Nocivos (que de fato é uma empresa particular australiana) , lançou um programa de pesquisa sobre a "imuno-contracepção", pela qual um vírus contagioso, mas tornado inofensivo, se faz o vetor de um meio contraceptivo. Não é pela preocupação desinteressada no bem dos coelhos (ou das raposas...) que tais pesquisas são efetuadas, mas porque os "métodos convencionais de controle" são ineficazes; sejam eles, o fuzil, o veneno, a armadilha, as epidemias (a mixomatose, por exemplo, perdeu sua virulência com o passar dos anos, e a população de coelhos recuperou seu valor inicial)... "Tal método de controle de populações será aplicado a certas espécies ditas selvagens, a fim de amenizar os problemas locais ou, no caso onde as dificuldades intervirão no quadro da vacinação contra a raiva, por exemplo", diz Marc Artois do Centro nacional de estudos veterinários e alimentares(!) de Nancy. Claro, tais métodos são também potencialmente perigosos, e é necessário ficar particularmente atento se utilizados. Mas eles apresentam perspectivas interessantes.
Infelizmente, para "controlar" a população australiana de coelhos, há um outro método particularmente horrível, que finalmente foi escolhido: um outro programa de pesquisa foi destinado a testar o calicivirus VHD como arma biológica, para substituir o esfumaçamento de áreas e o tiro à carabina (os coelhos utilizam em seu próprio proveito as colheitas dos humanos, se destacam com relação à fauna indígena...). De fato, o laboratório deixou escapar o vírus (voluntariamente ou não). Sobre uma boa quarta parte do continente, 95% da população foi exterminada. Já, nos anos 50, um humano tinha espalhado a mixomatose (cujo vírus provoca uma morte lenta e particularmente dolorosa), com resultados mortais similares. Aqui a doença leva dois dias para matar cada individuo e ela é incrivelmente contagiosa. No ano passado, a população australiana total foi de 300 milhões de indivíduos. Deixo você calcular o alcance e o horror do massacre...
Lembrando que os coelhos são mal vistos na Austrália, também porque eles não são "naturais", "indígenas", "autóctones"; a espécie foi introduzida pelos humanos em 1859, e o número de indivíduos cresceu muito rápido, fazendo concorrência com os animais "nativos", que são considerados "naturalmente legítimos". Os coelhos não fazem uma boa impressão no imaginário naturalista, nacionalista e especista dos australianos (as).
Fonte: Pensata Animal
Postagem por Egon Henrique às 09:15 0 comentários
Marcadores: Artigos
Vidas descartáveis: nossos "animais de estimação"
No que tange ao aspecto legal, é possível afirmar que o Brasil possui uma legislação (ambiental e de proteção animal) razoavelmente avançada1. Isso pode ser constatado no capítulo VI, artigo 225, da Constituição Federal, ou na Lei 9.605 - a "Lei de Crimes Ambientais" - de fevereiro de 1998, as quais englobam tanto questões ambientais quanto de proteção animal. Mas mesmo antes destas, já existiam outras como o Decreto Lei 24.645/34, além de documentos sem força de lei, mas importantes, como a "Declaração Universal dos Direitos dos Animais", de janeiro de 1978, da qual o Brasil é signatário. De fato, leis são imprescindíveis. Mas enquanto as leis se referem a um universo coercitivo - isto é, têm um caráter punitivo - a educação se move predominantemente dentro da "liberdade como consciência da necessidade". Pela mudança cultural aprendemos que é preciso rever uma determinada atitude porque tal mudança é justa e necessária e não porque seremos punidos ou "iremos para o inferno", como nos fariam acreditar muitas religiões. Essa é a verdadeira libertação. De fato, seria lamentável deixar que a coerção guiasse nossas atitudes porque isso não seria o reflexo de escolhas e sim de imposições. E educação não é adestramento. Uma educação crítica e libertadora deve favorecer a formação de cidadãos conscientes da parcela de responsabilidade que têm pela saúde e integridade não apenas de seus corpos, mas de outros corpos e demais componentes da biosfera. Devemos nos tornar "autônomos e solidários" e não individualistas e marcados por uma cultura massificada, ou seja, "autômatos e solitários".
Fonte: Pensata Animal
Postagem por Egon Henrique às 09:07 0 comentários
Marcadores: Artigos