sábado, 11 de julho de 2009

No Estado, doze animais estão ameaçados de extinção

Doze animais aquáticos de Mato Grosso do Sul estão ameaçados de extinção, é o que mostra o mapa “Fauna Ameaçada de Extinção: Invertebrados Aquáticos e Peixes – 2009”, o qual é resultado de um estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Entre as espécies sob ameaça estão cinco peixes, sendo que dois deles muito procurados pelos pescadores profissionais e amadores, o pacu-prata e a piracanjuba, estes estão se tornando mais raros no Rio Paraná.

Outros dois peixes, também estão desaparecendo daquele rio e são conhecidos como ituí e joaninha. O quinto peixe, o cascudo, está sumido do rio Miranda.

Quanto aos moluscos, o desaparecimento está ocorrendo na região pantaneira, mais especificamente no Rio Paraguai. Eles são conhecidos na nas localidades onde ocorrem pelos seguintes nomes: marisco-pantaneiro, estilete, saboneteira, ostra-de-rio, fóssula, cofrinho e faquinha-truncada.

País - O mapa mostra que em todo o Brasil 238 espécies e subespécies estão ameaçadas, sendo que 79 são invertebrados aquáticos e 159 peixes de água doce e salgada. Os estados em que há maior número de espécies ameaçadas são: São Paulo (86), Rio de Janeiro (76), Rio Grande do Sul (55), Bahia (51) e Paraná (43).

O IBGE informa que algumas das espécies de invertebrados não são conhecidas e sequer têm um nome popular.

Entre as razões para a ameaça de extinção estão: destruição dos habitats naturais, poluição das águas, sobrepesca, a pesca esportiva, o comércio de peixes ornamentais e outros.

Os estudos sobre os animais ameaçados de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde aos anos 80, e usam uma lista do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), além de informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.

Fonte: Pantanal News

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