Sociedade Protetora critica uso de animais em pesquisas científicas
A Sociedade Protetora dos Animais de Maringá (Spam) não concorda com a utilização de animais para a realização de pesquisas e para dar suporte ao ensino.
Segundo a presidente da Spam, Maria Eugênia Costa Ferreira, a metodologia é ultrapassada e poderia ser substituída. Ela defende que, como existe hoje conhecimento suficiente sobre as substâncias químicas, sabe-se quais delas são capazes de matar antes de ser utilizadas.
Assim, poderiam ser testadas diretamente em pessoas que se predispusessem a participar do experimento. Quanto ao ensino, ela considera que a internet é uma alternativa.
“Não é mais preciso dissecar um animal para ver como é por dentro”, afirma.
“Na Inglaterra, por exemplo, essa prática é proibida.”
Além do mais, ela levanta outro questionamento: será mesmo que os resultados obtidos com a pesquisa em roedores e cães servem para as pessoas?
Para a presidente da Spam, não.
“Isto não é pesquisa avançada e, sim, atrasada.”
Maria Eugênia protesta também contra a repetição de experimentos. De acordo com ela, muitas universidades insistem em realizar pesquisas cujos resultados já foram obtidos por outras instituições. Dessa forma, mais animais são sacrificados - todos desnecessariamente.
“As cobaias são induzidas a ter uma doenças e têm de passar por operações”, afirma.
“Não achamos que isso seja ético.”
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